segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Probabilistic Entailment and Probabilistic Satisfiability: a Report of Work in Progress


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Seminário do Grupo de Lógica, Inteligência Artificial
e Métodos Formais - LIAMF
Seminário Registrado na CPG do IME/USP
Página: http://www.ime.usp.br/~liamf/seminarios/index.html
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Título: Probabilistic Entailment and Probabilistic Satisfiability: a Report of Work in Progress
Palestrante:  Marcelo Finger

Data:   03/09/2009, 14h00
Local:  Sala 243A, IME-USP

Resumo:
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We report on recent developments (still work in progress) on the notions of probabilistic entailment and its application to the search of new solutions to the problem of probabilistic satisfiability (PSAT), which is studied in a setting with no independence pressuposition.

PSAT is an NP-problem which, however, tends to have solutions that are much harder than usual NP-complete problems, such as SAT.  In the light of recent developments of very efficient SAT solvers, we aim to find polynomial time reductions of PSAT into SAT, which must exists.  Usual algorithms found in the literature are based on modification of linear programming, as the problem is originally described as an exponentially large linear program.

This investigation explores the notion of __probabilistic entailment__, and focuses on the interface between logic, probability and linear algebra.  One of the central results that unites all these is, in fact, based on combinatorics.  This is still work in progress, and we hope to present the current line of research, some interesting results and discuss what is still missing.

Todos são benvindos

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Marcelo Finger http://www.ime.usp.br/~mfinger

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Revisão Lógico Probabilística - Seminário LIAMF - Kate Revoredo 13/08/2009

Data: 13/08/2008, 15h
Local: Sala 243A, bloco A do IME-USP.

Título: Revisão Lógico Probabilística
Palestrante: Kate Revoredo

Resumo

Aprendizado Lógico Probabilístico, algumas vezes denominado Aprendizado
Relacional Estatístico, aborda uma das questões centrais em Inteligência
Artificial: a integração de raciocínio probabilístico com representações em
lógica de primeira-ordem e aprendizado de máquina. Uma rica variedade de
diferentes formalismos e técnicas de aprendizado tem sido desenvolvida. Até o
momento, os algoritmos de aprendizado desenvolvidos para estes formalismos todos
aprendem a partir de uma teoria vazia, considerando um conhecimento preliminar
invariante. Técnicas de revisão de teoria, por outro lado, são um caso
particular de aprendizado de máquina, onde uma teoria aproximadamente correta é
fornecida como ponto de partida para o aprendizado. Exemplos que não foram
classificados corretamente são utilizados para indicar pontos da estrutura da
teoria potenciais a sofrerem modificações, reduzindo assim o espaço de busca.
Nesta apresentação descrevo o sistema de revisão lógico probabilístico,
denominado PFORTE, o qual revisa uma teoria lógica de primeira-ordem probabilística.

Todos são benvidos.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

"O que significa dizer que algo é formal?", Catarina Dutilh Novaes - Sexta-feira 14: Colloquium Logicae no CLE




---------- Forwarded message ----------
From: Marcelo Esteban Coniglio
Date: 2009/8/11
Subject: [seminarios-CLE] Sexta-feira 14: Colloquium Logicae no CLE
To: seminarios-CLE@yahoogroups.com


Prezados colegas,

Tenho o prazer de anunciar que nesta próxima sexta-feira 14 de agosto
às 14hs teremos uma conferência no CLE, no âmbito dos tradicionais
Colloquium Logicae:

"O que significa dizer que algo é formal?"
Catarina Dutilh Novaes
ILLC e Faculdade de Filosofia – Universidade de Amsterdam

Conto com a presença de todos; em especial, aguardo a presença dos
estudantes matriculados neste semestre nos Seminários de Programa.

Atenciosamente,

Marcelo Esteban Coniglio

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"O que significa dizer que algo é formal?"
Catarina Dutilh Novaes
ILLC e Faculdade de Filosofia – Universidade de Amsterdam

Resumo:
Dado o papel crucial ocupado pelo conceito de 'formal' no contexto de
investigações filosóficas e lógicas, seria de se esperar que este
conceito já tivesse sido objeto de extensa análise. Porém, a verdade é
que a literatura especificamente sobre este conceito é
surpreendentemente escassa, para não dizer praticamente inexistente.
Ao que me consta, o único estudo recente dedicado ao conceito de
'formal' em si é a tese de doutorado de John MacFarlane, What does it
mean to say that logic is formal? A análise de MacFarlane, contudo,
não parece ser suficientemente completa, por vãrias razões. Assim
sendo, uma investigação mais aprofundada do conceito de 'formal' se
faz necessária, e em minha palestra apresentarei os resultados obtidos
com o intuito de preencher esta importante lacuna. A abordagem será
descritiva mais do que normativa: não se trata de definir o que o
termo 'formal' deve significar quando usado, ou qual seria a (única)
correta concepção  do que é formal. Meu foco será o que diferentes
usos do termo 'formal' parecem significar, primariamente em contextos
filosóficos e lógicos. Tais usos do termo estão firmemente ancorados
em uma tradição filosófica historicamente constituída, de forma que,
para que se entenda como o termo 'formal' é usado também atualmente, é
necessário examinar seu desenvolvimento histórico no âmbito da
tradição filosófica em questão.

Atualmente, o termo 'formal' é usado em vários sentidos diferentes mas
interligados. Mais especificamente, parece haver dois principais
grupos de sentidos atribuídos ao termo, cada um deles contendo
sub-variações. Os dois sentidos principais do termo 'formal' são:
formal no que diz respeito a formas, e formal no que diz respeito a
aplicação de regras. Percebe-se que estes dois sentidos são realmente
distintos também pelos opostos de 'formal' em cada um dos casos: no
primeiro caso, o que não é  formal é em geral dito ser 'material', e
no segundo caso, o que não  é  formal é em geral dito ser 'informal'.

Nesta apresentação, distingo oito variações do conceito de 'formal',
cinco delas relativas a formas e três delas relativas a regras. No
primeiro caso, as variações emergem de aplicações da distinção
Aristotélica entre forma e matéria, a lógica e a linguagem na historia
da filosofia. No segundo caso, não  há uma história comum às três
variações como há no primeiro caso, mas mesmo assim há importantes
aspectos filosóficos a serem analisados. A importância de uma tal
classificação dos diferentes sentidos do conceito de 'formal' é a de
trazer mais claridade a discussões onde este conceito ocupa um papel
fundamental, mas onde é  frequentemente usado com sentidos diferentes,
gerando uma certa confusão conceitual. Além disso, por meio da análise
da semântica do termo 'formal', espera-se também obter um melhor
entendimento dos aspectos metafísicos da propriedade (ou propriedades)
de ser formal.